Miltonias

As espécies deste género são por vezes referidas como orquídeas amores perfeitos, mas as flores das miltoniopsis são as que mais se assemelham aos amores-perfeitos. É muito comum usar esta designação para qualquer dos géneros, o que pode gerar confusão.

Estas robustas orquídeas epífitas, ocorrem desde o centro do Brasil até à Argentina. Elas habitam tanto as matas mais secas como as úmidas e formam, quase sempre, touceiras respeitáveis, não raro cobrindo troncos e ramos inteiros e largas superfícies.

Seus pseudobulbos, ovais, alongados, bastante comprimidos lateralmente, são parcialmente recobertos por Baínhas foliares, com uma ou duas folhas no ápice.

A inflorescência brota das axilas das Baínhas que recobrem os pseudobulbos

Orquídea Macaco

Esta é a orquídea Dracula simia (ou Masdevallia simia Luer, gênero: Dracula, espécie: símia), popularmente conhecida como "cara de macaco" por motivos óbvios. É originária das selvas equatorianas e peruanas e floresce auma altitude entre 1000 e 2000 metros.

Foi descoberta e nomeada em 1978 pelo botânico e naturalista chileno Hugo Gunckel Luer (1901-1997). Sua família (a da orquídea) conta com mais de 118 variedades, todas típicas da mesma região equatorial. 

Em seu habitat, as Dracula simia podem florescer em qualquer épocado ano; não dependem de uma estação específica. Outra peculiaridade desta estranha flor é seu aroma, semelhante ao de uma laranja madura.

Maior Orquídea do mundo

A planta gigante está localizada no Orquidário Nacional do Ibama  em Brasília,  e foi gerida por meio do projeto Orquídeas do Brasil, de acordo com o órgão ambiental.

A orquídea tem mais de 400 flores.

Após 5 anos de crescimento, finalmente floresceu, pertence a  à espécie Grammatophyllum speciosum, nativa da Malásia. A planta tem 2,5 metros de altura e 19 hastes florais que atingem até 3 metros, segundo o Ibama.

FLORAÇÃO DE ORQUÍDEAS NO MÊS DE FEVEREIRO

Cattleya bicolor

Cattleya bicolor

Cattleya harrisoniana

Cattleya walkeriana

Cattleya labiata

Miltonia clowesii

Miltonia spectabilis

Rodriguesia venusta

RAÍZES DAS ORQUÍDEAS

Na natureza,as raízes  das orquídeas  expostas ao ar, obtêm a maior parte dos nutrientes do material em decomposição ao seu redor, da água da chuva que lava as folhas das árvores no alto, ou da poeira existente no ar.

O Velame não é a raiz da orquídea, ele envolve a raiz da maioria delas, especialmente as epífitas.

Junto  ao velame, existe um  fungo chamado  micorriza, este  auxilia na decomposição de  matéria orgânica e na transformação desta em sais minerais, que servem de alimentos para as orquídeas.

Em um bom cultivo de orquídeas, é  natural que as raízes saiam para fora dos vasos.

Quando as orquídeas estão sendo regadas de forma correta as pontas das raízes variam em comprimento de 1,5 a 2,5 cm. Quando a orquídea está sendo regada em excesso esta ponta fica menor do que 1,5 cm, chegando a ser "engolida" pelo velame. Esta análise permite que se diminua ou aumente a quantidade da rega.

 

ORQUÍDEAS VANDA

As Vandas precisam de luz e grande quantidades de nutrientes para florescer e crescer com vigor.

A família das Vandas engloba várias orquídeas, entre elas:  Renanthera, Rhynchostylis, Ascocentrum.

A reprodução por semente ou meristema também é bastante lenta, sendo que uma planta produzida em laboratório costuma levar para florir pela primeira vez, um período de tempo que chega a ser superior a dez anos.

Pode ser criada com as raízes nuas, penduradas por arames.

Quando adultas chegam a florir de Três a quatro vezes ao ano

CULTIVO DE MICROORQUÍDEAS

É considerado  microorquídeas as plantas que possuem flores com menos de 1 cm de diâmetro.

Cultive-as em local mais sombrio e mais úmido do que os recomendados para as outras orquídeas.

As micro-orquídeas são muito sensíveis a mudanças bruscas no cultivo. Necessita de umidade controlada, proteção contra excesso de luminosidade, pois suas folhas podem ser queimadas quando expostas ao sol e se isso acontece dificilmente se recuperam

Podem florescer várias vezes ao ano.